A escetamina é um medicamento aprovado pelo US Food and Drug Administration (FDA) em 2019 e pela ANVISA em 2020 para o tratamento do transtorno depressivo resistente a tratamento (TDRT) e ideação suicida. É um spray nasal derivado da cetamina, que é um medicamento usado há muitos anos como anestésico. A escetamina age em diferentes vias cerebrais em relação aos antidepressivos tradicionais. Ao invés de agir no sistema monoaminérgico (modulação e neurotransmissores como noradrenalina, serotonina, dopamina entre outros), a escetamina age no sistema glutamatérgico, que também está envolvido na regulação do humor, da cognição e da percepção. Diferentemente dos antidepressivos tradicionais, a escetamina possui efeito antidepressivo rápido (pico antidepressivo após única infusão em 24h) e robusto.
Embora a escetamina tenha mostrado resultados promissores, não é um tratamento de primeira linha para a depressão. É normalmente reservado para pessoas que não responderam a outros tratamentos (Transtorno depressivo resistente a tratamento) ou que estão em risco de suicídio. Se você estiver lutando contra a depressão, é importante conversar com seu médico sobre opções de tratamento para determinar o que é melhor para você.
A escetamina é utilizada sempre em conjunto com um medicamento antidepressivo oral, sendo administrada em um ambiente de saúde sob estreita supervisão de um profissional de saúde qualificado. O tratamento com escetamina é por via intranasal (Spravato, Janssen), com spray inalatórios nas doses de 28mg, 56mg e 84mg a depender do protocolo de tratamento, idade, resposta e efeitos adversos.
O tratamento da
depressão resistente a tratamento deve ser multidisciplinar visto a gravidade e cronicidade dos pacientes portadores da condição. Tratamento medicamentoso, psicoterapia e associação a terapias diversas (como por exemplo, a escetamina) levarão o paciente a uma melhora mais rápida, efetiva e robusta.
Apenas pacientes com depressão unipolar resistente a tratamento (três ou mais antidepressivos em dose e tempo adequados sem resposta antidepressiva desejada). Pacientes bipolares, apesar de estudos afirmarem melhora, não podem realizar o uso da escetamina IN (intranasal).
Sim, alguns convênios aceitam o pedido de tratamento com a escetamina IN, demais vias de acesso ou composto não são aceitas.
Apesar de haver diversos estudos com Cetamina, escetamina e R-cetamina nas mais variadas vias de administração, apenas a escetamina IN foi aprovada pelos órgãos regulatórios.
Apesar de ser uma droga de abuso (Cetamina) no contexto de festas noturnas (club Drugs), existe sim o potencial de abuso, entretanto, não há estudos na literatura que suportam evidências de dependência com escetamina IN para tratamento de TDRT.
Não, os efeitos cardiovasculares (aumento pressóricos e de frequência cardíaca) e dissociativos (alterações corpóreas e espaciais) são auto limitados, restritos ao dia da infusão, durante o momento da infusão e com resolução após o fim do tratamento (entre 90-120 min de observação). O paciente sempre deve vir acompanhado para as sessões. No dia da infusão, não é aconselhável que o paciente dirija ou faça atividades que envolvam controle motor. Após uma boa noite de sono, o paciente poderá retornar às atividades habituais.
Total ou parcial, mediante análise do seu convênio
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