O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade ou TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por um padrão persistente de desatenção, hiperatividade e impulsividade que interfere no desenvolvimento ou no funcionamento do indivíduo acometido. Estima-se que 5,29% da população abaixo dos 18 anos sofra desse transtorno. Em indivíduos adultos, a prevalência estimada seria de 2,5%. Há evidências de maior prevalência em indivíduos do sexo masculino.
O TDAH ocorre, normalmente, desde os primeiros anos de vida, sendo a idade de início anterior aos 12 anos de idade um critério essencial para o diagnóstico. O diagnóstico é eminentemente clínico e baseia-se em critérios diagnósticos bem estabelecidos pelo DSM-5 (5ª edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais). Podem ser necessárias avaliações neurológicas, neuropsicológicas, pedagógicas e fonoaudiológicas complementares para auxiliarem no diagnóstico. Algumas escalas, como a SNAP-IV, para crianças, e a ASRS-18, para adultos, também podem ajudar nesse processo.
O TDAH tem cada vez mais ganhado destaque nas mídias sociais e leva muitos pacientes a procurar ajuda especializada. É importante destacar, todavia, que o diagnóstico dessa doença é iminente clínico. Por isso, sempre que houver suspeita dessa morbidade, a orientação é procurar o especialista adequado para realizar uma boa avaliação psiquiátrica. Escalas e testes disponíveis ao público geral não podem ser encaradas como diagnóstico. É necessário um olhar clínico apurado para descartar diagnósticos diferenciais, sejam eles de origem orgânica ou psíquica.
O tratamento do TDAH inclui múltiplas abordagens terapêuticas, variando segundo a faixa etária de cada paciente. As abordagens podem ser direcionadas a diferentes aspectos da doença, incluindo sintomatologia, comorbidades e padrões de comportamento, além de situações escolares e familiares que eventualmente possam estar relacionadas aos prejuízos do paciente. Medicações psico-estimulantes, terapia comportamental e treinamento parental são algumas das estratégias que podem ser utilizadas.
Em nossa clínica, há uma equipe multidisciplinar capacitada para atendê-lo nesses casos. Na Psiquiatria, contamos com a colaboração da
Dra. Lorena Del Sant e do
Dr. Renan Cardoso. Contamos ainda com múltiplas abordagens psicoterápicas que podem ajudar nesses casos, incluindo abordagens
familiares e individuais conduzidas por profissionais capacitados, como psicólogos e assistente social.
É sempre preciso cautela com testes autoaplicáveis e com informações disponíveis nas redes sociais. A informação em saúde é importante para desmistificar preconceitos, porém não deve ser encarada como diagnóstico. Se você tem tido prejuízos atencionais na sua vida, a orientação é procurar um médico psiquiatra para uma avaliação técnica e profissional.
Diversos transtornos psiquiátricos podem alterar a atenção e a memória de um paciente. Por isso, a avaliação profissional é essencial para descartar os múltiplos diagnósticos diferenciais. Sua falta de concentração pode ser decorrente de outros transtornos psiquiátricos além do TDAH.
O teste neuropsicológico corresponde a um mapeamento das funções cognitivas do indivíduo avaliado. Sem dúvida, é uma ótima ferramenta para o planejamento de intervenções terapêuticas, porém seu resultado deve sempre ser correlacionado com uma boa avaliação psiquiátrica. Esse teste não deve ser usado isoladamente para diagnóstico.
O diagnóstico de TDAH se associa com pior colocação no mercado de trabalho, maior ocorrência de acidentes e menor nível de formação acadêmica, além de prejuízos nas relações familiares e interpessoais.
Total ou parcial, mediante análise do seu convênio
Agradecemos pela mensagem.
Entraremos em contato em breve!
Parece que houve um erro.
Por favor, tente novamente mais tarde.
Avenida Angélica 2100, cj. 42.
Bairro Higienópolis - São Paulo, SP
WhatsApp: (11) 99123-1668
Responsável Técnico:
Tatiana Luvisotto | CRP: 06/58975-6
© 2023. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido com carinho por Future Marketing Médico.