Psicoses são transtornos mentais caracterizados por distorções do pensamento, sensopercepção, linguagem, comportamento e emoções. As psicoses podem ter etiologia psiquiátrica ou orgânica. Os fatores de risco ambientais mais associados ao desenvolvimento de psicoses são uso de maconha na adolescência, situação de vulnerabilidade social, negligência, abusos físicos e sexuais na infância, além de complicações pré-natais e obstétricas. A esquizofrenia é o transtorno psiquiátrico mais frequente nesse grupo de transtornos, com uma prevalência de 1% na população geral.
As psicoses podem cursar com sintomas positivos (alucinações e delírios), sintomas negativos (embotamento afetivo e hipobulia), desorganização do pensamento e alterações cognitivas. Para realizar o diagnóstico, principalmente num primeiro episódio psicótico, é fundamental descartar outras doenças que cursem com tais sintomas. Por isso, na prática clínica, solicitam-se exames complementares como: neuroimagem de crânio, sorologias para DSTs, exame toxicológico e outros exames de sangue gerais. Além disso, é essencial a avaliação psiquiátrica, sendo os sintomas clínicos operacionalizados no DSM-5 (5ª edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais).
A esquizofrenia e outros transtornos psicóticos são problemas de saúde geralmente crônicos e de manejo clínico complexo. No caso da esquizofrenia, pacientes frequentemente evoluem com perda de funcionalidade e de qualidade de vida. Por isso, é essencial que a ajuda médica psiquiátrica seja buscada o mais precocemente possível. Há relatos na literatura médica que demonstraram uma relação direta entre duração da psicose não tratada e um pior prognóstico. Alucinações, delírios, isolamento social e comportamentos esquisitos são sinais de alarme para procurar ajuda psiquiátrica.
O tratamento farmacológico de esquizofrenia envolve o uso de medicações antipsicóticas, como risperidona, olanzapina, quetiapina e clozapina, visando a remissão completa de sintomas positivos (alucinações e delírios). Tais medicações devem ser utilizadas com acompanhamento médico contínuo, sendo necessária a realização periódica de exames para a avaliação de efeitos colaterais. Intervenções como
terapia cognitivo-comportamental, reabilitação neuropsicológica e terapia ocupacional podem ser indicadas. Muitas vezes, é importante também realizar
abordagens familiares visando maior adesão ao tratamento.
Em nossa clínica, há uma equipe multidisciplinar capacitada para atendê-lo nesses casos. Na Psiquiatria, contamos com a colaboração da
Dra. Lorena Del Sant e do
Dr. Renan Cardoso. Contamos ainda com múltiplas abordagens não farmacológicas que podem ajudar nesses casos, incluindo abordagens
familiares e
individuais conduzidas por profissionais capacitados, como psicólogos e assistente social.
A esquizofrenia frequentemente promove perda de funcionalidade e de qualidade de vida de maneira potencialmente irreversível. Porém há evidências na literatura médica de que o tratamento precoce com antipsicóticos e um plano de tratamento abrangente individualizado podem promover remissão de sintomas com recuperação de funcionalidade.
É fundamental, durante o acompanhamento médico psiquiátrico, avaliar a adesão às medicações prescritas durante o tratamento. Em casos de pacientes com dificuldades constantes de adesão, há a possibilidade de utilizar medicações de depósito com uso intramuscular periódico (quinzenal, mensal e até trimestral).
É sempre importante que o tratamento não farmacológico envolva uma abordagem de psicoeducação familiar. A família acaba sendo um elo importante para permitir melhor adesão ao tratamento, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Os tratamentos de doenças psiquiátricas visam prover qualidade de vida e autonomia aos pacientes. Um plano terapêutico individualizado com treinamento de habilidades sociais e programas de trabalho assistido pode sim ser indicado. Nesses casos, a terapia ocupacional tem uma importância fundamental para permitir que o paciente recupere sua funcionalidade, permitindo-o estudar, trabalhar e melhorar interações sociais.
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